quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Clonagem Animal

A clonagem animal passou a ser mais falada a partir de 1997, quando os pesquisadores do Instituto Roslin, da Escócia, anunciaram a clonagem do primeiro mamífero, a partir de células mamárias de uma ovelha. O nascimento de Dolly, como foi chamada a ovelha, marcou o princípio de uma corrida pelo aperfeiçoamento da técnica que, em humanos cria expectativas que ainda não podem ser satisfeitas, e que esbarra em conceitos éticos e religiosos, em animais e plantas tem mostrado resultados positivos a uma velocidade alucinante.
A clonagem de animais tem aplicação para a conservação e de melhoramento genético. Com fins de conservação ela serve para implantar bancos genéticos que guardam material de diferentes espécies. Para melhoramento, porque é uma técnica que permite reproduzir de maneira mais ampla, filhos de animais de qualidade superior, como touros e vacas com maior capacidade reprodutiva ou vacas que produzam mais leite.
A clonagem animal pode servir ainda para produzir nos animais transgênicos, substâncias que auxiliem no tratamento de doenças nos humanos. Como por exemplo, em 1997, os pesquisadores do laboratório PPL Therapeutics, que financia as pesquisas do Instituo Roslin, produziram por clonagem uma ovelha, a Polly, para produzir a proteína sanguínea alpha-1-antripsina, usada no tratamento da fibrose cística, uma doença genética incurável que afecta uma em cada 1.600 crianças de origem caucasiana. Como matéria-prima, os biólogos usaram uma célula tirada de um embrião de uma ovelha. No núcleo desta, introduziram um gene humano. A seguir, usaram um óvulo de outra ovelha, afastaram o seu núcleo e o substituíram com o núcleo da célula geneticamente modificada. Criaram assim, uma célula clonada do feto original, que foi inserida no útero da mãe substituta.

Sem comentários: